sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A INTERNETÊS NA SALA DE AULA

A linguagem por abreviações tem sido muito utilizada por jovens e crianças, devido aos meios de comunicação virtuais, como celulares, MSN, Orkut, dentre outros.
Muitos linguistas têm lançado críticas às mesmas, de que estão vulgarizando a forma culta da língua, onde os alunos estão perdendo as aprendizagens já existentes, trocando-as pelos modelos virtuais.
Mas é fato certo, não há como voltar atrás. O “miguxês ou internetês” como é chamada a linguagem dos jovens na internet, não mais deixará de existir.
Sendo assim, o melhor a se fazer enquanto profissionais da educação é agregar valores e conhecimentos, aproveitando essa prática entre crianças, jovens e muitos adultos, a fim de valorizar as diferentes formas de comunicação, porém, cada uma com seu espaço próprio.
Uma pesquisa recente, realizada pela psicóloga Beverly Plester, da Universidade de Coventry, na Inglaterra, concluiu que esse tipo de escrita pode melhorar as habilidades de escrita dos estudantes, uma vez que os mesmos estão escrevendo muito mais do que as gerações anteriores.
Mesmo sendo numa linguagem sem regras, crianças e jovens apresentam maior criatividade ao produzirem um texto. Nas provas escolares, as respostas dos alunos têm ficado mais curtas e objetivas, escritas com informalidade.
Já os estudantes, afirmam que não veem o uso do miguxês como um problema, alegando que essa linguagem é utilizada para agilizar a comunicação, mas que sabem distinguir que para cada local existe uma forma adequada de se comunicar.
Durante as provas não escrevem com tais abreviações, pois sabem que na escola são exigidas as formas cultas da língua, mas que às vezes podem escapar um você ou um também (vc – tbm) abreviados.
O papel da escola é valorizar a comunicação formal, com as normas corretas de escrita, não aceitando tais modelos em trabalhos e provas, até porque muitos adultos não conhecem a variedade de abreviações existentes no meio, que já possui sites de tradução da linguagem.
Para os jovens, esse estilo de escrita não acarreta maiores problemas, contudo, nas primeiras séries do ensino fundamental, a mesma pode atrapalhar a compreensão daqueles que ainda não vivem ligados ao mundo virtual. Podem ainda, dificultar o processo de alfabetização, já que até o 5º ano é normal os alunos escreverem em desacordo com a forma padrão.
Assim, trabalhar com cartazes, recortes de letras de revistas e jornais, pode ajudar na construção da linguagem formal. Por que não lançar nas atividades escritas várias abreviações para que os alunos deem seus significados? Seria uma forma inovadora de trabalhar, além de agradar as crianças, que terão o aspecto lúdico, da diversão em internet, transportado para as atividades de sala de aula.

Diário de bordo

1° Aula:

*O tutor falou sobre: Importância do uso da Tecnologia em sala de aula; apresentou o Programa Linux e suas vantagens.
*Debate: Tema: A importância da tecnologia
*Vídeos exibidos sobre: a Importância da Informática na Educação.

2° Aula:

Tema: Navegação, Pesquisa e Segurança na Internet.

*3° Aula:

*Criação do Blog,interessante, pois é uma forma de expressão de ideias e comunicação.

4° Aula:

*Trabalhamos com editor de texto. Digitamos o texto 4 passos para alfabetização digital e postamos no blog.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

4 passos da alfabetização digital




Para ser incluído na Sociedade da Informação, é preciso falar a língua da tecnologia
por: Daniela Ramos













Ser alfabetizado, saber ler, escrever e as quatro operações matemática iá se saber há muito tempo, requisito para plena inserção do cidadão na sociedade. Mas , na medida em que a sociedade se organiza cada vez mais em torno da internet, criando a “ Sociedade da Informação”, outra alfabetização além desta é necessária: a alfabetização digital. Assim como não aprendemos automaticamente a escrever quando ganhamos uma caneta ou um lápis, Também não aprendemos ao usar todas as potencialidades do computador e da internet sem um trenamento adequado.

Quais são as habilidades chaves desta nova alfabetização?A aprendizagem de ferramentas de comunicação digital e a existência de redes para acessar, manipular, criar e avaliar informação, segundo a Comissão Européia para a promoção da alfabetização digital. Ou, como define o educador Celso Niskier:” Aprender a colaborar, aprender a usar a informação, aprender a resolver problemas e aprender a aprender”.